segunda-feira, agosto 31, 2009

#31 - Homem-Aranha salva Mickey Mouse de Oogie Boogie


Hoje, muitos fãs de Quadrinhos acordaram com uma noticia bombástica.

Walt Disney Company, empresa de entretenimento do Mickey Mouse, comprou a Marvel Ententaiment, Inc, empresa do Capitão America, por 4 bilhões de dólares. Ou seja, uma das mais famosas empresas produtora de filmes infantis se juntou com a mais famosa editora de histórias em quadrinhos. Melhor falando, Pato Donald, Jack Sparrow, Hulk e Wolverine são amiguinhos agora.

Em comunicado oficial a Disney disse que a compra foi parte de uma estratégia focada em "conteúdo de marcas de qualidade, inovação tecnológica e expansão internacional". Por enquanto, todos os contratos que a Marvel tinha com outras empresas, como a Paramount, Fox e Sony, continuam. Então, ainda veremos filmes dos Os Vingadores e outros. E John Lasseter, diretor criativo da empresa da Disney Animation, comentou que em encontro com executivos da Marvel, gostaram da ideia de haver possibilidade de trabalhos entre as duas empresas.

Ainda é cedo para falar o que veremos daqui para frente.
Mas olhando um pouco o passado da Disney, isso não me deixou muito contente. São empresas de publicos bem diferentes. Hoje, o público da Marvel começa a partir dos 15 ou 16 anos, tanto nos HQs até nos filmes que vem sendo produzidos, enquanto a empresa do Tio Patinhas ainda aposta muito no público infantil e seus pais.

Entendo parte da estratégia da Disney, a editora do Homem De Ferro é uma marca de qualidade e nos últimos anos, vem apostado em excelentes efeitos especiais para os transportar seus herois para as telonas, com até pensando em interligar os universos que foram criados para o cinema. Algo diferente, coisa que outras editorar como a DC Comics, nunca se arriscou, e dúvido que arriscará um dia.

Como fã, tenho medo que a Marvel acabe sendo infantilizada ou sendo deixada de lado em algum momento, ou que raramente dá um sopro de vida como as produções da Pixar. Ou que seja mais uma forma para Disney faturar lucro através de merchan, como foi a parceria com a Square Enix para fazer o Kingdom Hearts, apesar de ser um ótimo jogo, foi um caça-niquel. Espero que apesar da aquisição, a Marvel continue sendo a editora que ela sempre foi, que os diretores não abaixem a cabeça as ordens vindas de superiores e pensando mais nos seus leitores do que em lucros. Mas a principal preocupação de várias pessoas, é que a qualidade não caia, e que não misturem os personagens dos catalogos, algo como o Vertigo para a DC.

Posso estar enganado e falando besteira, mas esse é meu ponto de vista.
Vamos esperar e aguardar para ver.

Fonte: Omelete

terça-feira, agosto 25, 2009

#30 - Shaka Rock


Após três anos desde o lançamento do último disco (Shine On, 2006), Jet lançou no último dia 19, seu terceiro disco, Shaka Rock. E como o próprio nome diz, o álbum é mais voltado para o Rock do que as baladinhas que a banda costumava fazer nos seus trabalhos anteriores. O disco será lançado oficialmente no Brasil no dia 8 de Setembro.

A banda veio trabalhando no disco desde 2008, após a pausa da última tour. Nesse meio tempo, a banda regravou junto com Iggy Pop, uma nova versão para The Wild One, cover de Johnny O'keefe. Esse encontro vale muito ser ouvido, por que ficou mais Rock'n'roll que a versão que o avô do Punk já havia feito nos anos 80.

Shaka Rock era para ter sido lançado no final do ano passado, fizeram até um show secreto em Melbourne na Austrália, cidade de origem da banda, onde apresentou as novas músicas. Porém, por motivos desconhecidos, o trabalho só foi lançado esse mês.

Para quem conhece o trabalho do quarteto australiano, não estranhara em nada o disco. Abrindo com K.I.A. (Killed In Action), que no inicio lembra bastante Helter Skelter do The Beatles, já dá para ter uma noção do rockão básico e simples que virá pela frente. Lançado em Abril como um aperitivo no site da própria banda e chegou ao 5º lugar das músicas mais pedidas na Austrália.
She's A Genius, primeiro single oficial, tem um clipe bem diferente, com um personagem parecido com o Chewbacca do Star Wars andando de bicicleta cruzando com os integrantes da banda, mostra o som típico da banda, o guitar rock agitado e animado, lembrando os seus conterrâneos do AC/DC.

Seventeen
para mim é a música surpresa do disco, com pianos e guitarras muito bem harmônicos e com um refrão bem chiclete, parece que foi escrita para a voz do Nic Cester. Também pode se considerar o resumão de todas as fases da banda em apenas um som. Junto com Times Like This e Let Me Out, são as músicas que definem muito bem a ideia do disco.

La Di Da
, mostra novamente a influência de The Beatles ao som da banda, de uma forma mais moderna, e poderia ser um ótimo single, tem bem clima de rádio. O mesmo pode se dizer para Goodbye Hollywood me fez lembrar Oasis. Outra música que lembra os irmãos Gallaghers é She Holds a Grudge, que encerra o disco.

Talvez esse seja o ponto fraco do disco, muitas músicas fazem lembrar outras, do próprio Jet ou de outras bandas. Muitas vezes faz ter aquela sensação de "eu já ouvi isso", principalmente com The Beatles e outras bandas inglesas como o The Who.

Ou seja, ainda não foi nesse álbum que a banda conseguiu superar o sua própria estréia, Get Born. Afinal quem não lembra do baixo de Are You Gonna Be My Girl? Pelo menos foi essa música que me fez ir atrás da banda, Shaka Rock me fez continuar a gostar, mas poderia ser melhor.

sábado, agosto 22, 2009

#29 Whole Wheat Bread


A primeira impressão que tive ao ver as imagens do Whole Wheat Bread foi que eram pessoas do Hip Hop querendo entra no mundo do Punk Rock, mas não iria me convencer que era uma banda boa com um som que fosse me chamar a atenção. Depois de prestar atenção e ouvir o Hearts of Hoodlums duas vezes seguidas, do começo ao fim, a minha opinião mudou completamente.
Até escutar o disco, achava que Transplants, a banda que juntou Tim Armstrong do Rancid e Travis Backer do blink-182, era a banda definitiva do que chamam de Rapcore, ou que misturar Hip Hop com Punk Rock era algumas das viagens que Sum 41 faz, ou até as misturas do nosso Planet Hemp criava.

Tenho certeza que Whole Wheat Bread deve ter passado por uma história parecida com o que o Bad Brains passou. Negros fazendo um som, considerado por muitos, de branco. Muitos devem ter olhado torto, mas assim como uma das pioneiras do Hardcore de Washington, a banda conseguiu provar, pelo menos para mim, que conseguem fazem um som a ser respeitado, e até criando um novo estilo, Afro-Punk.

Vindo de Jacksonville, Florida. A banda surge em 2003, com os amigos Aaron Abraham e Nick Largen, bastantes conhecidos na cena do Rap/Hip Hop local, ao descobrirem que tinham gosto por Punk Rock formam a banda, primeiramente com o nome de Dirty South Punk Rock. Porém a banda resolveu mudar de nome e sua primeira formação contou com Abraham como guitarrista e vocalista, Nick como baixista e seu irmão, Joseph Largen na bateria.

Em 2005, a banda lança o primeiro disco, Minority Rules, produzido por Darian Rundall, que trabalhou com Pennywise e Yellowcard. A banda mostra um som descontraído, até foram comparados com o blink-182, coisa fácil de reparar no clipe de Old Man Samson. Na época dividiram palcos com banda como MxPx, Reel Big Fish, The Boucings Souls e Killah Priest do grupo de Hip Hop Wu-Tang Clan.
No ano seguinte, gravaram um EP chamado Punk Life, trazendo 6 músicas, três punk rock e três versões de alguns artistas de Rap como o rapper Lil Jon. A música Symbol of Hope traz participação de Jason Navarro do The Suicide Machines.

Durante o ano de 2007, começaram a trabalhar no seu segundo trabalho nos intervalos que tinham entre os shows, e também ajudaram Lil Jon no álbum, Crunk Rock. Mesmo ano que Nick foi preso no estado de Nova York acusado de assalto a mão armada, o que mostra que o espírito Gangsta Rapper que muitas vezes surgia nas letras, não era só fachada. Em seu lugar entrou C.J. Randolph, e pouco tempo depois se retirou da banda, sendo substituído por Will Frazier.

Heart of Hoodlums, lançado em Janeiro desse ano, foi gravado em meio a essa troca de integrantes. Produzido por Travis Huff, que já produziu Fall Out Boy também. O disco consegue é uma sintonia perfeita entre o estilo Punk Rock e Hip Hop, sendo em uma música só ou não, e mostra a banda mais seria que nos trabalhos anteriores. O melhor exemplo dessa harmonia é a música I Can't Think. O single Bombs Away chega até a lembrar bandas como Alexisonfire. Staying True para mim é a surpresa do disco, começando como uma baladinha de violão, e depois se transforma em um punk rock muito parecido com MxPx. Algumas músicas, como Ode 2 Father, lembram bastante coisas de Skate Punk.

O disco pode agradar os fãs de Hip Hop, do Punk Rock e pode servir de lição para muitos fãs de Nu Metal (eles ainda existem?). Quem quiser conferir o som da banda, é só entrar no MySpace deles.

quinta-feira, agosto 20, 2009

#28 - Fanboys



A maior parte dos escritores, desenhistas, criadores de histórias em quadrinhos diz que prefere ver um trabalho feito por um fã, talvez pela certeza de um total comprometimento com a visão original, ou porque eles no fundo querem saber a visão de algum admirador pela sua obra.

Fanboys não foi inspirado em nenhum livro, HQ ou vídeogame, e sim na maior saga da história da Ficção Científica, Star Wars.

Apesar de não contar com o apoio de George Lucas, qualquer pessoa que uma vez na vida tenha gostado da saga de Luke Skywalker, Han Solo e da Princesa Léia vai certamente se emocionar com o filme.

Não pretendo dar nenhum spoiller na resenha, mas o filme conta com diversas referências a saga, e até conta uma parte da rixa entre fãs de Star Wars e Trekkers.

Eu pessoalmente amo Star Wars e Star Trek (meu pai é um Trekker, eu no máximo uma Trekkie) e me apaixonei pelos personagens que fazem parte do bom clichê nerd.

Mas voltando ao filme Fanboys não tinha planos de se tornar uma super produção, é um filme despretensioso, daqueles que você pode assistir quantas vezes quiser, sabendo exatamente o que vai acontecer (estilo Chaves) e ainda assim vai se divertir com a batalha dos Nerds, Eric, Linus, Howard, Windows para invadir o Rancho Skywalker e ver o "Episódio I: A Ameaça Fantasma" antes de todo mundo. Para um dos nerds que está muito doente ter a chance de assistir ao filme.


Certamente a história merece continuação, nem que mudassem a premissa da história, o filme é extremamente engraçado, mas se você não gosta ou nunca assistiu nenhum filme da série clássica provavelmente não vai entender as piadas, mas se você nunca assistiu aos filmes antigos você está no blog errado.

Se ainda assim você não se interessou, Carrie Fischer, William Shatner, Kevin Smith participam do filme.

Se você é nerd e gosta de comédias com humor inteligente, encontrou um filme para você, não dá para ignorar o valor de Fanboys, pois o filme faz todos lembrarem exatamente porque se apaixonaram pela história de George Lucas, que sempre nos levou a novos mundos, apenas sentando numa poltrona ou sofá.

#27 - Bleach


Há um tempo estava ouvindo falar que a famosa gravadora Sub Pop iria relançar o disco Bleach, primeiro disco do Nirvana, para comemorar os 20 anos do álbum. E ontem eu pudi conferir no site "Tenho Mais Discos que Amigos", que não será um lançamento qualquer.

O disco terá duas versões. Um CD duplo e um vinil duplo.
Enquanto o CD terá como bônus um show inteiro gravado em 1990, já os vinis serão branco. E ambos terão encartes com fotos exclusivas, muito legal, já que o encarte do disco é um tanto sem graça.

Empolgado por esse relançamento, resolvi fazer a resenha desse disco, que mostra o trio como um diamante bruto que ainda tinha que ser lapidado, e o resultado da lapidação foi o Nevermind, 1991.

Então voltamos para 1989.
Mais precisamente, 15 de julho. É lançado Bleach, o que poderia ser mais um disco de mais uma banda que a Sub Pop resolveu lançar, mas foi mais um embrião de uma das bandas que marcaram a história do rock. A banda já era famosa por suas performances, que normalmente terminavam em instrumentos quebrados.

O disco traz algumas histórias interessantes.
Apesar de ser creditado no disco, Jason Everman, não tocou nenhuma música, apenas emprestou 600 dólares para a gravação, chegando a tocar em alguns shows, mas foi expulso. Kurt Cobain quis que o nome fosse creditado como Kurdt Kobain, por que caso o disco fosse um fracasso, ninguém ia lembrar do nome.

Iniciando com Blew, é fácil perceber o peso da banda e a voz carregada de emoção de Kurt Cobain, trazendo na letra um grito por liberdade, sair de uma situação de sufoco. Nada que chamasse mais atenção em meio a tantas bandas de rock indie que fazia a alegria de muitos universitários da época, como o Sonic Youth, que influênciou bastante o som da banda na época. Trurston Moore, guitarrista e vocal da banda, foi amigo bem proximo de Cobain, até perto do seu suicidio em 1994.

About a Girl
, a terceira música do disco, talvez a mais conhecida dentre todas, mostra a banda mais calma, melódica, seguindo a montanha russa que é o álbum. Uma música de amor, tipicamente adolescente. Kurt escreveu a letra quando sua namorada da época, Tracy Marander, perguntou por que ele nunca fez uma música para ela.
E ele a definiu como a amiga tranquila que lhe dava ouvidos que preenchia o lugar ao lado dele, e que esperava por ela o tempo que precisasse, e brinca com o "I Do", o Sim que os noivos respondem no dia do casamento. Uma das minha favoritas. Outra curiosidade, a capa do disco foi feita por Tracy, um exemplo de namorada dedicada. Mereceu a música.

School mostra o som mais distorcido, cru e até punk da banda. Berros e berros para demostrar a irônica sorte de ver alguêm de volta a escola. Mas na verdade era o jeito que ele tinha para se expressar, que assim como era rejeitado na escola, também acabou sendo rejeito no meio alternativo no inicio da carreira.
Love Buzz, cover de uma banda holandesa chamada Shocking Blue, era uma música comum nos shows da banda e acabou entrando para o disco. O clima psicodélico da guitarra junto com a linha de baixo faz a música ser uma da perolas do trabalho. Não tem muito como explicar, apenas ouçam.

Papper Cuts e Sifting trazem um clima sombrio ao disco, enquanto Negative Creep mostra Cobain novamente se esgoelando, outra coisa que era muito comum em shows. A voz dele nesse disco é diferente dos disco seguintes, mais grossa e berrada. O mesmo acontece com Scoff, a diferença é o refrão marcante (Cure Milhões, mate milhões). A bateria dela é algo também muito interessante, muito bem marcada.

Existem duas faixas que saíram apenas em CD, e elas fecham o disco. Big Cheese, um recado a Jonathan Poneman, um dos empresários da Sub Pop, que o fez regravar várias vezes algumas músicas até elas ficarem boas, e Cobain irritado escreveu a letra e gravou. Já Downer, uma das melhores músicas da banda, fecha o disco em um punk rock bem alternativo e rápido, tendo Dale Crover, baterista do Melvins, nas baquetas.

O disco todo é bem cru, a muitos fãs que preferem Bleach ao Nevermind. São discos totalmente diferentes. Enquanto um era só com a ideia de realizar um sonho e ter algumas músicas em rádios universitárias americanas, o seguinte teve uma sonoridade mais pop, para atingir mais pessoas, mas não imaginavam que ia ser pessoas ao redor do mundo inteiro.
Enfim, escutem.
E visitem o site "Tenho Mais Discos que Amigos", sempre com novidades sobre lançamentos de discos.

domingo, agosto 16, 2009

#26 - VMB 2009

Hoje resolvi ser o critico chato, e a vitima são os indicados ao VMB 2009.
Um dos grandes prêmios da música brasileira, que para mim deixou a muito tempo de ser algo democrático, onde apenas as bandas que tem fã clubes enormes ganham. Contrariando o ditado popular, nem sempre a voz do povo é a voz de Deus, afinal, ele não teria um gosto tão estranho. Um premiação que era voltada para os clipes e depois começou a premiar apenas os artistas e com categorias um tanto estranhas, como a Aposta MTV. Bom, já falei um pouco da minha opinião, vou tentar comentar as categorias e os meus favoritos, que sei que não vai ganhar, e os que já ganharam, por que com certeza algum produtor já deve ter comprado.

So...Let's Start the war.
Artista do Ano
Com certeza vai ser o último a ser anunciado. Categoria que conta vários artistas, alguns muitos bons, outros muitos ruins, mas populares. Meus favoritos são Nando Reis, Seu Jorge e Os Paralamas do Sucesso. Artistas antigos, com bastante experiencia, mas que merecem um prêmio (ou mais um prêmio) por sua obra, e não por serem bandas que são queridas pelo o público teen. Ou seja, já dei minha opinião quanto aos outros, como Pitty, Fresno, NxZero e Mallu Magalhães, já está na hora do pessoal adolescente e atrás e ouvirem coisas boas, mesmo que antigas. Ainda tem Marcelo D2 e Skank, esses se ganharem, serão muito bem merecidos.

Hit do Ano
Essa categoria não tenho muita opinião. Gostaria que, novamente, Seu Jorge ganhasse, mas tendo NxZero e Pitty disputando junto, fica mais facil de saber o vencedor. Infelizmente a música da roqueira bahiana virou hit da gurias que um dia já levaram um pé na bunda e querem se mostrar bem.

Revelação
Little Joy como revelação foi uma piada. Nada contra a banda, até vale a pena ouvir, mas pelos os artistas que fazem parte dela (um ex-Los Hermanos e um Strokes), não faz sentido concorrerem ao prêmio. Aposto no Copacabana Club, foi a única banda que me foi uma revelação para mim, ouvi algumas músicas e achei bem animadas. Porém, é óbvio que os Emo-Clubber do Cine vai ganhar. Mas também seria muito bem merecido se o Glória ganhasse, depois de tanto tempo de estrada.

Vocalista
Novamente, vocês vão achar que o lado fã está falando mais alto, mas acho que Seu Jorge era o único que merecia ganhar essa categoria. Acho todos os outro indicados com vozes que não tem nada demais, porém tenho certeza que será uma disputa entre o Lucas da Fresno e a Pitty.

Guitarrista
Essa foi a única categoria que pensei bastante na hora de votar. Cinco guitarristas que tem um bom nível e de diferentes estilos. Porém, apenas três eu gostaria que ganhasse. Temos Lúcio Maia do Nação Zumbi, que para mim é um dos melhores guitarristas da atualidade, é só ouvir o projeto Maquinado. Temos Gabriel Thomaz do Autoramas, que na verdade o considero mais como um excelente letrista. E por último temos Marcelo Gross da Cachorro Grande, que é um incrivel guitarrista Mod. Foi díficil escolher. Bom ainda tem o Martim da Pitty, mas ainda acho o Péu, hoje no Nove Mil Anjos, um guitarrista muito superior a ele e deveria concorrer. E tem também Sérgio Dias do Mutantes, mas só por ele ser muito egocentrico, acho que não vale votar nele.

Baixista
Aconteceu o mesmo com guitarristas, alto nível mas estilos diferentes. Conheço pouco o trabalho do Lelo do Skank e do Lauro do O Rappa. Dengue do Nação Zumbi é um excelente baixista, mas nada que chame atenção, o mesmo digo para os outros indicados, que são o Rodolfo da Cachorro Grande e Tavares da Fresno. Esse último é o que acho que vai ganhar por causa das fãs da banda.

Baterista
Outra disputa acirrada. Temos Duda da Pitty, que para mim é única coisa boa da banda bahiana. Curumim, que um artista bem diferenciado, pois ele é o baterista e vocalista da banda, aposto que muitos que votaram não sabem disso. Gabriel Azambuja da Cachorro Grande, que junto com o Marcelo Gross, fazem da banda um instrumental incrivel. Pupilo da Nação Zumbi, que é um batera excelente, afinal tem que disputar atenção com os tambores de maracatu. Jean Dolabella do Sepultura, que teve a missão dificil de substituir o Iggor Cavallera, e conseguiu a altura, e é nele que aposto para ganhar.

Filme/Documentário Musical
Infelizmente, não assisti nenhum filme dessa categoria. Porém apenas dois deles me interessaria em assistir. Seria Loki, que conta a história do Arnaldo Batista do Mutantes e imagino que seja genial, que ao contrário do seu irmão, parece ser um pessoa super gentil. E o outro é Coração Vagabundo, documentário sobre a vida do Caetano Veloso.

Melhor banda de Rock
Igual a categoria Artista do Ano, muita coisa boa e ruim. Gostaria muito que o Autoramas ou a Cachorro Grande levassem o prêmio para casa, pois são as únicas que são realmente uma banda de rock. Porém, ainda tem Pitty e Strike, que tem uma enorme legião de fãs, e o For Fun, que para mim podia ter dado lugar a outro concorrente.

Melhor banda de Rock Alternativo
Dessa categoria, que é tão alternativa, que conheço apenas duas bandas: Móveis Coloniais de Acaju e Pública. Uma é de Ska extremamente divertido e outra de um som monótono. As outras bandas, sei que são banda que a MTV tenta nos enfiar garganta a baixo, e que nunca da certo.

Melhor banda de Hardcore
Categoria nova e curiosa. Tenho certeza que o Dead Fish vai ganhar por ser a mais famosa que as outras concorrentes, mas não a melhor. Gostaria que o Garage Fuzz ou o Devotos ganhassem, por sua história e sua influência na cena HC brasileiro. Ainda tem Mukeka di Rato e Presto?, duas outras bandas bem conhecida da cena.

Melhor Artista/Banda Pop
Essa categoria poderia ser Pop Rock se não tivesse a Wanessa Camargo. Pois nela tem Jota Quest, Nando Reis e Skank representando os anos 90 e a Fresno representando os anos 2000. Torço pelo o Nando Reis, sabendo que a Fresno ganha.

Melhor banda Instrumental
Achei essa a melhor categoria. Não tenho ideia de que pode ganhar, são bandas muito boas. Eu Serei A Hiena tem um som simples mas muito bom de ouvir. Hurtmold é lindo de se ouvir. Macaco Bong e Retrofoguetes são guitarras absurdas. Não faço ideia de quem será o vencedor, mas todos merecem.

Melhor Artista/Banda Internacional
Poderia ser uma disputa do Rock contra o Pop. No canto do Rock tem Kings Of Leon, Arctic Monkeys, Franz Ferdinand e Green Day. Enquanto no canto do Pop temos Britney, Lady Gaga, Katy Perry, Beyonce, Lily Allen e Black Eyed Peas. Torço pelo o Green Day e pela Lily Allen, artistas que me identifico mais, porém ficaria feio o Franz Ferdinand vir ao Brasil, concorrer e não ganhar. Será que acerto?

Game do Ano
Já está na hora da MTV fazer um programa voltado para o mundo dos games. No próprio site da emissora, existem vários bloggers com pessoas muito competentes, poderia tirar um dos programas gringos ou até mesmo o Podsex e fazer um programa para os gamers.
Dos indicados, apenas três tenho certeza que podem ganhar algo. Rock Band The Beatles, The Sims 3 e Fallout 3. Braid e Little Big Planet, nunca vi nada na mídia especializada, então não tenho opinião. Estou torcendo pelo Rock Band The Beatles, pois é o que tem os graficos mais bonitos.

Teve algumas categorias que não comentei, pois não conhecia nenhuma das bandas ou por que achei que não tinha haver com o blogger e ia deixar o post longo, chato e cansativo de ler.
Quem quiser votar é só clicar aqui.

quarta-feira, agosto 12, 2009

#25 - O novo nome do Pop Punk


Bom, depois de um bom tempo sem postar, por alguns problemas. Volto a postar minhas noticias.

Hoje venho falar sobre o Broadway Calls, banda formada em 2005 por amigos de infância e vinda de Oregon, está sendo apontada como o próximo grande nome do Pop Punk, e no dia 18 de agosto lançarão oficialmente pela a Side One Dummy Records seu segundo disco, Good Views, Bad News, mas já rolam várias resenhas pela internet, e muitos críticos apontam como o lançamento do ano, e eu, concordo com eles.

O novo disco mostrou a banda talvez de uma forma definitiva para o público, há quem diga que os sons estão bem próximas ao que o trio costuma mostrar em suas aprestações ao vivo. São 11 músicas produzidas por Bill Stevenson, baterista do Descendents. O primeiro single do disco, Be All That You Can't Be já tem clipe. O álbum é excelente, segue uma linha direta, destaque para Basement Royalty, To The Sheets e Tonight Is Alive.

O disco parece a fusão de duas bandas bem conhecidas do Pop Punk, Green Day e Alkaline Trio. A banda assume essas influências, assim como outras como os clássicos Ramones e Buzzcocks, e também Jawbreaker e Smoking Popes.

As letras são todas baseadas, segundo os integrates, nas suas proprias experiencias. O vocalista Ty Vaughn, explica que o objetivo da banda é se expressar através da música, fazer um som que eles gostam e que não estão apenas atrás de fama e fortuna.

A única coisa que tenho que reclamar do disco, é a falta do baixo e da bateria que me chamou atenção quando comecei a ouvir a banda, que muitas vezes se destacavam mais que a guitarra e o vocal, como no EP de 2005, Call The Medic.

A ligação com Billie Joe Armstrong não é apenas pela influência. Em 2008, Adeline Records, gravadora no líder do Green Day, relançou o primeiro disco auto-titulado do trio e também um split com o Teenage Bottlerocket.

Este trio está sendo minha aposta para esse ano, como revelação e como o álbum de punk rock de 2009. Sim, no mesmo ano que já teve lançamentos de bandas como Green Day, Rancid e NOFX. Junto com o The Loved Ones, a banda merece ser os próximo grande nome do Pop Punk, pois não são mais uma banda que não que ser taxada como Emo e fala que é Pop Punk.