quarta-feira, outubro 14, 2009

#41 -


Alguns meses atrás postei a noticia sobre o mais recente filme de Quentin Tarantino, Bastardos Inglórios.
Como fã de Tarantino, o cinefilo que virou diretor cult de Hollywood, estava ansioso para assistir o filme. O trailer já havia me chamado atenção, achei a história muito interessante, e minha ansiedade aumentava, ainda mais que o filme ia ser lançado quase um mês depois no Brasil.

Por fim, assisti o filme hoje a tarde no cinema.
Durante Segunda Guerra Mundial, o longa inicia contando história de Shosanna Dreyfus (Melánie Laurent), judia que testemunhou a morte de seus pais pelo o Coronel nazista Hans Landa (Christoph Waltz). Logo em seguida fui apresentado aos Bastardos, grupo de soldados americanos judeus liderado por Tenente Aldo Rayne (Brad Pitt), conhecidos por matar vários nazistas durante a guerra.
Shossana, três anos depois, vira dona de um cinema na França, onde o filme se concentrará com o desenrolar do enredo.

O filme tem o jeito Tarantino de ser, longos créditos iniciais, violência, diálogos inteligentes e reflexivos Porém, ao contrário do que muitos fãs estão acostumados, o longo acaba sendo longo demais, e parado. Achei muitas partes desnecessárias, poderiam ser mais diretas. Talvez o melhor exemplo disso, é o momento os Bastardos vão encontrar a atriz-espiã Bridget Van Hammersmack (Diane Kruger).

Porém, tirando os excessos de detalhes e partes avulsas, fazendo o diretor parecer J.R.R. Tolken, o filme tem uma história muito interessante. Como havia dito, o cinema de Shossana se torna o principal foco do filme, quando é escolhido para a pré-estreia de um filme nazista, que contará com a presença de ninguém menos que Adolph Hitler. E os planos de matar o líder nazista e acabar com a guerra é o principal atrativo do filme, junto a vingança garota judia. Coisas que só começam a se desenrolar na última meia hora de filme.

As atuações foi o que salvou o filme, no meu ponto de vista, de ser chato. Brad Pitt com seu sotaque texano e jeito bruto, que já havia me chamado atenção nos trailers, se tornam um grande atrativo, que poderia ter sido mais explorado, assim como o Sargento Psicopata Hugo Stiglitz interpretado por Til Schweiger, e o personagem de Eli Roth, Sargento Donny "Urso Judeu" Donowitz.

Enquanto Mélanie Laurent atua muito bem como a personagem principal, se mostrando a mais humana em meio aos personagens muitas vezes cruéis, como o Coronel Landa, ou o Caçador de Judeus, interpretado por Chistoph Waltz, que ganhou o prêmio de melhor ator no ultimo festival de Cannes. O antagonista rouba a cena, por seu jeito extremamente frio. Segundo o diretor, sem a atuação de Waltz, o filme não teria sentido, já que Tarantino considera um dos melhores personagens que ele já criou.

Falar que o filme é excelente, e é mais uma obra-prima de Tarantino, estaria mentindo, ainda prefiro a narrativa rápida de Pulp Fiction ou de Kill Bill. Tirando algumas partes que deixam o longa monótono, tem um excelente roteito e pode até prender o espectador. Recomendado para quem gosta de Tarantino, para quem gosta de filme de guerra, para quem não se importa com sangue para todos os cantos e humor negro.

Gostaria de saber se haverá outro curta como o Tarantino's Mind para ligar os outros filmes ao Bastardos Inglorios. Se conseguissem fazer isso, seria genial.

PS: Se eu fosse Tarantino, teria cuidado de hoje em diante. Quem viu o filme entenderá.

segunda-feira, outubro 12, 2009

#40 -


Primeiramente, queria me desculpar pela ausência no blogger e pela falta de atualização. Na última semana estava na correria para fazer um trabalho da faculdade, mas logo vou postar trechos dele aqui.
Também já aproveito para falar que haverá algumas mudanças no Game'n'roll, nada muito radical é claro, continuará com a Coluna 7 On 27. Quero agradecer a quem comentou, e mais uma vez ao Testa.

Bom, agora sim, o post, e esboço do que deverá ser o blogger daqui em diante.

Nunca havia parado para assistir qualquer episódio de CSI, independente de em qual cidade fosse. Alguns dias atrás, enquanto esperava meu computador gravar o jogo GTA:Liberty City Stories, resolvi dar uma olhada em um dos episódios do CSI: Miami.
No primeiro momento, achei que a serie tinha acabado de ganhar mais um fã. Algo bem interessante para se distrair, bem funcionalista americano. Gosto filmes/series com investigações policiais, onde o espectador ficar quebrando a cabeça junto como os personagens, tentando ligar as pistas.
Realmente estava interessante. Um grupo de garotos mascarados invadem um banco, mesmo sabendo que tinha um policial no local, matam o segurança, trocam tiro com o cara do CSI,, um deles é ferido, tentam estuprar a caixa, roubam o dinheiro e vão embora. Depois deixam o dinheiro na lavanderia de uma universidade, mais ou menos 10 mil dólares.
Investigação vai, investigação vem, e... Os garotos que invadiram o banco eram fãs de um jogo extremamente violento, no qual, ao se invadir o banco ganhava tantos pontos, ao matar o segurança valia outros tantos pontos, e assim por diante. Ou seja, os assassinos juvenis, estavam recriando na vida real uma fase do jogo.
Definitivamente, eles acabaram de perder um fã da serie. E entramos naquela velha historia que pessoas que jogam games de violência, tendem a ser pessoas violentas. Se fosse por essa ideia, milhões de pessoas teriam que fazer um tratamento Ludovico para controlar seus impulsos violentos. É muito como pessoas que jogam games violentos para se desestressar, e todas essas concordam que é um absurdo associar os jogos violentos a mudanças de comportamentos.
Existem casos isolados, e todos eles se comprovam, que as pessoas que cometeram algum crime "influenciado" por jogos de videogames, estas tinham algum problema psicológico. Senhores roteristas do CSI, melhor vocês estudarem melhor antes de montar o roteiro. E por favor, abram suas cabeças.
Apesar de ter achado ridículo o roteiro, continuei a assistir para saber onde ia terminar a história. Resolveram investigar os produtores do jogo. Investigaram os Irmãos Wachowski, quando os garotos invadiram aquela escola em Columbine? Bem, acho que não perderam o tempo deles.
A forma que retratavam os jogadores/assassinos era algo comigo, eles eram piores que drogados de junkie-movies. Eram sarcásticos, mas pareciam alucinados, só faltavam falar: "Deixa eu jogar videogame ou vou matar você". Algo que contribui para algumas pessoas que se acham inteligentes, pois assistem CSI, saírem falando que videogame acaba com as pessoas, deixam elas viciadas, burras e outros adjetivos.
Resumindo: após várias investigações, descobriram que os produtores do jogos, aliciaram os jogadores/assassinos para reproduzirem as fases do jogo na vida real para prover o jogo. Um dos jogadores era uma garota, que só entrou para o grupo, pois ela gostava de um dos psicopatas e ele só ligava para garotas que jogavam o tal jogo.
Pode ter sido um episódio ruim, mas desisti de parar novamente para assistir outro. Que roteiro ruim, que história sem noção.
Nessas horas dá saudades do Arquivo X, Millenium entre outras series.