quarta-feira, junho 17, 2009

Spinnerette


Após anunciar o fim do The Distillers em 2006, no ano seguinte Brody Dalle aparece com um novo projeto chamado Spinnerette, junto com um outro integrante da sua ex banda, Tony Bevilacqua. E desde então os fãs das musicas da Senhora Homme ficaram a espera por um disco da banda. Depois de músicas instrumentais que rolaram pela a Internet e do EP lançado o ano passado com o nome Gheto Love, finalmente temos um disco, Spinnerette.
A banda faz a vocalista perder aquele rótulo de Punk Rock Riot Grrl de vocal rasgado que trazia consigo e deixa um pouco de lado o Punk Rock e trazendo muito mais o Indie Rock do anos 90, até um pouco de Rock Industrial.
Ao todo são 13 musicas que compõe o disco. Começando com Ghetto Love, que já havia sido lançado no EP, musica que lembra bastante Sleater-Kinney e uma prévia do que vem pela frente. All Babes Are Wolves, pode fazer as pessoas lembrarem de The Distillers, mas nada a mais. Alguns elementos como distorções conduzem muito bem as músicas junto com a voz de Brody, como em Baptized By Fire, deixando o disco diferente, não cansativo e até algumas vezes, calmo.
Distorting A Code, me lembrou algo como uma versão mais dura de Blondie. Sex Bomb, deveria ser o single do disco, pois mostra o clima do disco. Driving Song e The Walking Dead, parecem ser músicas do Queens Of The Stone Age com um vocal feminino, que para mim foi o ponto alto do disco. A longa A Prescription For Mankid fecha o disco, com 8 minutos a música parece até uma parceria com Trent Reznor do Nine Inch Nails.
Para os fãs de The Distillers, pode ficar a impressão que o disco soa como uma continuação do que já havia sido iniciado em Coral Fang de 2003, que para alguns, assim como eu, é o melhor disco da banda. Acredito que o tempo parado, assim como o casamento e maternidade foram bons para um amadurecimento para a Brody, que volta muito bem para o mundo da musica, com um disco ótimo.
Aguardo muita coisa boa do Spinnerette pela frente.

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